Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a formação académica da investigadora e o seu crescente interesse pela área de investigação, principalmente no que diz respeito ao estudo da história mutacional da doença de Machado-Joseph.

O uso do solo envolve diversos riscos que podem comprometer a sua qualidade e a saúde humana. Investigador, professores e estudantes exploraram o tema do uso sustentável do solo, mais concretamente o controlo dos riscos de erosão, o equilíbrio dos ciclos dos nutrientes e da água, entre outros.

O encontro com a investigadora seguiu o tema selecionado pelos alunos para o projeto escolar “Os genes que dançam dentro de nós” e incluiu uma explicação sobre a origem dos genes portugueses.

Através de uma abordagem baseada em geotecnologias e análise espacial, o encontro examinou como estas mudanças moldam as paisagens e impactam a biodiversidade, a qualidade do solo e o bem-estar humano.

A cientista partilhou com os alunos o trabalho de investigação sobre as drogas de abuso (substâncias psicoativas) em termos de neurobiologia, mas também abordou a importância da prevenção deste consumo na população adolescente.

Durante o encontro, os alunos ficaram a conhecer o trabalho de investigação ligado à ictiofauna e, principalmente, o estudo dos efeitos da poluição das águas na saúde dos peixes, com consequências para os ecossistemas, mas também para os seres humanos. Os alunos puderam observar embriões de dáfnias, artémias e peixes-zebra com recurso a uma lupa.

Durante a visita, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as várias linhas de investigação em curso e explorar processos científicos e tecnológicos de forma prática.

Os participantes exploraram o processo de cultivo de bactérias em placas de ágar LB e criaram um indicador natural de pH a partir de couve rocha, observando como muda de cor com diferentes ácidos e bases. Além disso, os estudantes fizeram um fluido não newtoniano com amido de milho e água, descobrindo as suas propriedades.

O investigador partilhou o trabalho realizado com alguns organismos modelo (rã, drosófila, planárias), utilizados na área da Genética, nomeadamente no crescimento, renovação e diferenciação celular.

No solo vive um mundo invisível de micróbios dos quais dependemos, mesmo sem o saber. Os alunos exploraram o mundo invisível do solo e puderam compreender a relevância das interações entre os organismos para garantir o funcionamento e a conservação dos ecossistemas.

Durante o encontro, os alunos aprenderam sobre algumas das considerações éticas relacionadas com a experimentação animal e como estas questões são tratadas a nível legal e processual nas instituições científicas quando se realiza investigação em saúde humana.

Como distinguir um tipo de célula de outro? Qual é a diferença entre uma célula estaminal e uma célula da pele ou outro tecido corporal? Que tecnologias podemos utilizar para “ler” o bilhete de identidade das células? Neste seminário foram respondidas algumas destas questões, culminando com uma “foto” da célula estaminal.

Durante o encontro, o investigador apresentou aos alunos as células estaminais e algumas das suas aplicações clínicas, mas também a forma como estas células ajudaram, e continuam a ajudar, a compreender os mecanismos do desenvolvimento embrionário, a origem de certas doenças, entre outros temas fascinantes.

Foram destacados os principais serviços do ecossistema agrícola e as principais relações tróficas num solo fértil. Foi fornecido um exemplo de como o solo é amostrado para avaliar a sua qualidade num laboratório em relação à concentração de elementos minerais necessários para a nutrição das plantas.

Através deste encontro, os alunos ficaram a conhecer alguns comportamentos das células cancerígenas e as interações entre os tumores cancerígenos e o microambiente.

Nesta sessão foram abordadas diferentes ameaças ao solo, com um foco especial nas causas e consequências do problema da salinização. Foi apresentado o projeto SoilSalAdapt, que visa estudar a pré-adaptação de comunidades microbianas a um ambiente salino através da gestão da salinidade na rega.

Foi discutida a importância do solo para a sobrevivência humana, nomeadamente o papel da sua biodiversidade na manutenção de solos saudáveis. Durante a sessão, os alunos aprenderam sobre alguns organismos que habitam o solo, bem como as ameaças atuais à sua biodiversidade.

O encontro teve como objetivo elucidar que, ao contrário do que se pensava, o sistema nervoso não é fixo nem incapaz de se regenerar e que, ao longo da vida adulta, o cérebro humano pode gerar novos neurónios a partir de células estaminais neurais. São determinantes para atenuar as respostas ao stress e até prevenir comportamentos depressivos.

Os alunos puderam conhecer melhor a mitose, e como a investigação é desenvolvida através da utilização de técnicas de biologia molecular, testes in vitro, cultura celular e microscopia.

Neste encontro, os estudantes aprenderam sobre as terapias celulares e os passos mais importantes no caminho da investigação para garantir que novas descobertas, com muito potencial para curar doenças para as quais ainda não existem tratamentos eficientes, possam ser transformadas em produtos utilizados na clínica.